Pergunta: Quem venceu?

Israel ou Hezbollah?

A minha resposta seria sem dúvida Israel! Pensando melhor… Hezbollah, claramente. Hmm, acho que vou esperar pelas Escolhas de Marcelo para decidir. Talvez até um qualquer nosso leitor comentaria "na guerra nunca ninguém ganha".

No entanto acho que nós, gente miúda e reles, com um blog de quase um milhar de visitas, não tem capacidade para responder a tal quesito.

Quem melhor para o fazer que os nossos mestres, os senhores da opinião, os gurus do nosso juízo. Falo de Vasco Pulido Valente (VPV) e de José Pacheco Pereira (JPP).

VPV disse no Público de dia 18 deste mês (desculpem, não tenho link, não sou rico o suficiente para assinar o Público electrónico) que quem ganhou foi o Hezbollah; “O Exército libanês não vale nada e o primeiro-ministro do Líbano, Fouad Siniora, já declarou anteontem que não tenciona desarmar ninguém.”. Acho que a opinião do VPV tem o seu fundamento, terrorismo é inadmissível e parece que o Hezbollah vai sobreviver a esta ofensiva. Israel e o mundo livre perderam, sem a menor das dúvidas! 0-1.

JPP no seu Abrupto, dia 18 pelas 13h, diz-nos que se houver um vencedor só poderá ser Israel. “Tinha de facto sentido neste momento dar à comunidade internacional, eufemismo para uma parte da União Europeia, uma oportunidade de se envolver nos conflitos do Médio Oriente, nem que seja para ter uma prova de vida e receber um banho de realidade. Não é mal jogado, porque isso pode levar ao isolamento do Irão e da Síria, e do seu grupo armado, o Hezbollah, ao aumentar o número de participantes activos no conflito que inevitavelmente entrarão em conflito com os grupos terroristas.”. O JPP tem a sua razão, Israel tenta responsabilizar a comunidade internacional. A UE, com o senhor Chirac a capitanear, tem de mostrar firmeza de opinião contra o terrorismo. 1-1!

Merda! Com o professor Marcelo eu desempatava… mas a zanga da Daniela com o Crómio foi mais forte que eu… Que opinião terei de defender?!

Perguntem ao Grossman quem ganhou, ele responder-vos-á quem perdeu: a minha família perdeu a guerra (tradução minha e livre).

Vocês pah… desapareçam-me da frente.